Inovando para garantir uma Universidade cada vez mais segura

Reforma das bases físicas com centros de monitoramento, drones e aplicativo de segurança são algumas das principais iniciativas da Superintendência de Prevenção e Proteção Universitária

Arte por Rebeca Alencar com imagens de PNG Tree e USP Imagens

No dia 6 de janeiro, foi inaugurada oficialmente a nova base da Guarda Universitária de Bauru, com a presença do reitor Vahan Agopyan, de dirigentes e da comunidade do campus. A reforma das bases da Guarda Universitária da USP é uma iniciativa da Superintendência de Prevenção e Proteção Universitária (SPPU), em parceria com as prefeituras dos campi, para valorizar e melhorar a infraestrutura dedicada à segurança.

“Com a inauguração de mais uma base da Guarda Universitária, avançamos no propósito de melhorar as condições de trabalho para a equipe. Durante a pandemia, todos os campi da USP ficaram fechados e nós aproveitamos para investir na modernização da Guarda Universitária”, afirmou o superintendente de Prevenção e Proteção Universitária, José Antonio Visintin, na inauguração da nova base da guarda do campus de Bauru.

Assim como em Bauru, todas as bases físicas da Guarda Universitária passaram por reformas para acomodar com conforto toda a equipe de segurança. O espaço é equipado com sala de reunião, copa, banheiros, vestiários, área administrativa e garagem.

No final de 2021 foram inauguradas as novas bases dos campi de Pirassununga e São Carlos, e nas próximas semanas deverão ser inauguradas as bases de Lorena, Piracicaba, Ribeirão Preto, Quadrilátero Direito-Saúde e da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH).

Somente a base da Cidade Universitária ainda está em reforma. Como explica o superintendente, “a reforma da base da Cidade Universitária é maior e deverá ser concluída em junho deste ano. Além de ser a sede da Superintendência, a base terá uma oficina para conserto das câmeras e também abrigará o Centro de Monitoramento Eletrônico da Capital – que atualmente funciona em um dos prédios da Superintendência de Tecnologia da Informação”.

Inauguração da base da Guarda Universitária no campus USP de São Carlos, em 21 de dezembro – Foto: Cecília Bastos/USP Imagem

Centros de Monitoramento

Todas as bases da Guarda Universitária abrigam os Centros de Monitoramento Eletrônico, que armazenam as imagens das câmeras instaladas nos respectivos campi e recebem as chamadas do aplicativo de segurança.

O primeiro Centro de Monitoramento Eletrônico foi inaugurado em 2018, no campus da Capital. Desenvolvido em parceria com a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), essa central interliga não só as câmeras da Cidade Universitária, mas das 3 mil câmeras instaladas nos campi, e faz um backup das imagens armazenadas por, no mínimo, 30 dias.

Nas portarias foram instaladas câmeras LPR, que identificam e armazenam dados dos veículos e motos que entram e saem dos campi. As informações geradas são enviadas, em tempo real, ao Detecta, o sistema de monitoramento inteligente da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Recentemente, além das câmeras instaladas, os Centros de Monitoramento também passaram a receber as imagens geradas por 12 drones adquiridos pela Superintendência e distribuídos para todos os campi.

A SPPU adquiriu 12 drones para realizar vistorias aéreas em todos os campi da USP – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Equipados com câmeras termográficas, que possibilitam a visão noturna e a diferenciação de pessoas e animais, os drones são utilizados para vistorias em grandes áreas – o que é especialmente importante nos campi de Piracicaba e Pirassununga –, detecção e combate de incêndios e também para avaliação de telhados de prédios da Universidade. Cerca de 60 agentes de segurança e outros servidores da área administrativa já receberam treinamento para operar os drones.

“Em dezembro, imagens geradas por drones detectaram a presença de ladrões que tentavam roubar gado no campus USP Fernando Costa, em Pirassununga. A ação foi imediatamente impedida por agentes da Guarda Universitária, que acionaram a Guarda Civil Municipal”, revelou o superintendente.

Planejamento de Segurança

As inaugurações das bases físicas da guarda e dos centros de monitoramento consolidam o projeto de segurança da USP, que vem sendo implantado desde 2015. Para Visintin, “com essas inaugurações encerramos o ciclo iniciado em 2015. Nosso objetivo era criar um sistema de monitoramento integrado, que pudesse auxiliar a atividade operacional. Agora estamos nos preparando para ampliar essa infraestrutura. Por exemplo, estamos em processo de compra de servidores de grande capacidade, que aumentará em 10 vezes a capacidade de armazenamento de imagens”.

Integra esse projeto o aplicativo Campus USP, voltado para a segurança nos campi e utilizado por toda a comunidade da Universidade. Desde o seu lançamento, em 2016, o aplicativo já teve aproximadamente 40 mil downloads e atendeu mais de 2.500 chamados, entre furtos, atividades suspeitas, ocorrências de trânsito, chamadas de emergência, vandalismo, casos de violência contra a mulher, incêndios e outros incidentes.

“Para qualquer coisa que acontecer dentro do campus, a primeira coisa é ligar para a Guarda Universitária por meio do aplicativo. Ela está 24h e atende imediatamente, inclusive, tomando a decisão de acionar outros órgãos como o Samu, a Polícia Militar ou o Corpo de Bombeiros, se houver necessidade”, afirma Visintin.

A atuação da Guarda Universitária vai além da segurança das áreas comuns dos campi, e os agentes recebem treinamento, por exemplo, para agir em situações de emergência médica ou para auxiliar no transporte de pessoas com mobilidade reduzida.

Por causa dessas ocorrências, todas as bases da Guarda Universitária já são equipadas com desfibriladores e a Superintendência deve instalar o equipamento, em breve, em lugares estratégicos e com grande trânsito de pessoas, como os centros esportivos, Unidades e o prédio da Reitoria. As bases também possuem veículos preparados para transportar pessoas com dificuldade de locomoção. Os chamados são feitos por meio do aplicativo.

Por Erika Yamamoto da Assessoria de Imprensa da Reitoria – Jornal da USP

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